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    Obama apresenta política energética para reduzir dependência

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    Presidente afirmou que a indústria petrolífera americana não é mais lucrativa, e o foco agora serão as energias renováve


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      O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou, nesta quinta-feira (23/02), na Flórida, uma nova política energética focada nas renováveis e destinada a reduzir a dependência do país ao petróleo estrangeiro, diante dos níveis recordes do preço da gasolina.
    Em um evento público em Coral Gables, na Flórida, um dos estados decisivos nas eleições de novembro, Obama reconheceu que o aumento dos preços na gasolina é como "um imposto que sai diretamente dos salários" dos americanos. Ele enfatizou a necessidade de garantir "uma produção segura e responsável de petróleo aqui nos EUA" e de se aumentar os investimentos em energias renováveis como estratégia de longo prazo.

    "Este país está produzindo mais petróleo agora que em nenhum momento dos últimos oito anos", salientou o líder para ilustrar como, durante seu mandato, diminuiu a dependência de fatores externos, que, segundo ele, são os culpados pelos atuais preços da gasolina, atualmente em seu preço recorde do ano.

    "Uma razão que está ocasionando o aumento atual do preço do petróleo é a instabilidade no Oriente Médio, em torno do Irã", declarou Obama, que acrescentou também como motivo da alta o crescimento da demanda de petróleo nos países emergentes, como Brasil, China e Índia.

    Além disso, o presidente americano disse que o país não pode continuar dependendo de combustíveis fósseis, por isso a necessidade de mais investimentos em energias renováveis no futuro, algo que criará empregos neste setor. Para Obama, é hora de pôr fim a um século de subsídios a uma indústria petrolífera que já "não é tão lucrativa" e apostar em ajudas ao "promissor" setor de energia renovável.

    O preço médio do galão de gasolina (3,78 litros) já supera os US$ 3,60. Os assessores de Obama temem que o aumento dos preços do combustível afete a recuperação econômica e seja levado à campanha eleitoral deste ano como arma da oposição republicana.

    Por Agência EFE



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