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    21-11 - Brasil vai mudar estratégia de campanha contra Aids

      JOHANNA NUBLAT
    DE BRASÍLIA
    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a campanha deste ano contra o HIV vai deixar de lado estratégias clássicas e focar em novas formas para atingir jovens.

    Redes sociais, programas populares de TV e shows serão alvo da campanha que começará em 1º de dezembro e terminará no Carnaval.

    Sobe nº de pessoas com Aids no mundo; taxa de mortalidade cai, diz ONU

    "Mudamos a estratégia (...) Nossas pesquisas mostram redução do uso de camisinha entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a camisinha é a melhor forma de proteger contra DSTs", disse o ministro durante divulgação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids (braço da ONU para combate à Aids).

    O ministro negou que tenha havido redução da verba para campanhas de Aids. Segundo ele, o ministério gastou cerca de R$ 16 milhões em 2011 e R$ 15 milhões em 2010.

    Mulheres com idades entre 13 anos e 29 anos e homens do grupo HSH (homens que fazem sexo com homens) com idades entre 15 anos e 24 anos são o público alvo da campanha, que terá como tema o combate ao preconceito.

    Dados do Uniaids mostraram que, em escala mundial, a década de 2000 terminou com aumento de 17% no número de pessoas vivendo com HIV: de 28,6 milhões em 2001 para 34 milhões em 2010, número que se explica em boa parte pela queda de mortes pelo vírus por oferta de tratamento.

    A redução de mortes caiu 18% se comparado ao pico de 2006, e houve menor número de novas infecções --queda de 21% se comparado a 1997, ano de pico.

    Também houve aumento na oferta de tratamento, que passou a atingir 6,6 milhões (47%) de pessoas com indicação de terapia antiretroviral em países de baixa e média renda em 2010.

    Um desafio é aumentar a contribuição financeira internacional para o combate ao vírus, afirmou Pedro Chequer, chefe da agência no Brasil. "A crise [financeira] está também atingindo a Aids, há queda de aporte", disse. Segundo Chequer, os países desenvolvidos contribuíram com U$ 7,6 bilhões em 2009 e U$ 6,9 bilhões no ano passado.

    Metas pactuadas internacionalmente em 2010 vislumbravam aportes anuais de U$ 22 bilhões a 24 bilhões até 2015.

    DESAFIO BRASILEIRO: DIAGNÓSTICO

    Apesar de não ter divulgado dados sobre o Brasil, o ministro da Saúde afirmou que "a tendência do Brasil é a mesma, as pessoas estão vivendo mais e tivemos redução de óbitos".

    O desafio, nas palavras de Padilha e Chequer, é melhorar o diagnóstico precoce, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Estima-se que entre 250 mil e 300 mil brasileiros tenham o vírus sem saber. Isso coloca o Brasil como país que ainda deve ampliar a oferta de tratamento, principalmente para gestantes.

    "Não diria que [o Brasil ainda ter de ampliar a oferta de tratamento] é preocupante, é mais um desafio", disse Chequer. Ele cita o fato de o HIV ter avançado em pequenos municípios, que muitas vezes não têm capacidade de realizar testes de detecção. Por isso, continua, a importância da expansão do teste de detecção rápida.

    Reportagem publicada pela Folha neste mês mostrou que, enquanto a taxa nacional de transmissão vertical do vírus (ou seja, mãe-bebê) vem caindo no Brasil, a tendência é de alta no Norte e no Nordeste do país.

    O ministro disse que, além de ampliar a presença do teste rápido de diagnóstico no país, o governo trabalha para ir atrás de pessoas e oferecer o diagnóstico.

    Ao ser questionado sobre a abstinência sexual pregada pela Igreja, Chequer afirmou: "Não é ético assumir posições filosóficas e moralistas que não contribuem para a redução da epidemia". - Info: "http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1009630-brasil-vai-mudar-estrategia-de-campanha-contra-aids-diz-ministro.shtml"




    21-11 - Juro do crédito pessoal chega a 68% ao ano, seis vezes a Sel

      O consultor financeiro Rubens Tadeu de Castro, 43, decidiu aplicar na vida pessoal os conselhos que dá às companhias de pequeno e médio portes que assessora.
    Há cerca de um mês, trocou dívidas mais caras --como a do cartão de crédito (juro médio de 10,7% ao mês, 238% ao ano) e a do cheque especial-- por outra mais barata. E usou parte do dinheiro emprestado para investir na empresa que possui.

    "Peguei R$ 70 mil por meio de refinanciamento imobiliário, com taxa de 19% ao ano [1,46% ao mês] em dez anos. Com isso, minha prestação com dívidas, que superava R$ 4.000 por mês, passou para R$ 1.300", diz Castro.

    Mas ainda são poucos os que fazem essa reestruturação das dívidas pessoais. E menos ainda os que se dão conta de quanto vão pagar de juros ao final do empréstimo.

    Das linhas de crédito consideradas pelo Banco Central para o cálculo do juro bancário médio --excluindo, portanto, financiamento imobiliário e cartão de crédito--, o cheque especial é a opção mais cara ao consumidor, com taxa de 9,17% ao mês, ou 186,7% ao ano.

    O crédito pessoal (sem contar o empréstimo consignado, descontado em folha de pagamento) cobra, em média, juro de 4,42% ao mês, ou 68% ao ano --seis vezes o juro básico da economia brasileira (a taxa Selic), que está em 11,5% ao ano e pode chegar a um dígito em 2012.

    SIMULAÇÕES

    O quadro ao lado traz simulações de empréstimos de R$ 70 mil por cinco anos --prazo em que Castro pretende quitar sua dívida-- em diversas modalidades.

    São situações hipotéticas, mas que ilustram as variações possíveis nos valores cobrados do cliente ao final do prazo do empréstimo, conforme o tipo de crédito e as taxas de juros de cada uma delas.

    No crédito pessoal (excluindo o consignado), o valor total a ser pago à instituição financeira salta para R$ 200,6 mil.

    E se alguém ficasse devendo R$ 70 mil constantemente no cheque especial por cinco anos --caso teórico que dificilmente aconteceria na vida real, pelo valor elevado e o prazo longo-- pagaria, ao final, mais de R$ 13 milhões.

    "Os juros no Brasil são muito punitivos", diz Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro.

    "É preciso saber escolher o tipo de crédito mais adequado ao propósito que se tem, e avaliar se há condições para tomar o empréstimo ou se é melhor adiar a decisão." Info: "http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1009447-juro-do-credito-pessoal-chega-a-68-ao-ano-seis-vezes-a-selic.shtml"




    21-11 - Arrecadação federal deve ultrapassar R$ 1 trilhão este ano,

     O desempenho até outubro levou o governo a elevar a previsão de receitas primárias (não financeiras) para este ano. Incluindo contribuições à Previdência, a arrecadação federal alcançará R$ 1,012 trilhão, R$ 14,998 bilhões além do que se previa em setembro, segundo relatório de reavaliação divulgado sexta-feira. Diante disso, a Fazenda e o Planejamento anunciaram ampliação de R$ 12,153 bilhões no limite de gastos discricionários dos três Poderes, R$ 11,963 bilhões dos quais para o Executivo.

    Em dez meses, segundo a Receita, a arrecadação chegou a R$ 794,307 bilhões, o que representou alta real de 12,2% sobre igual período de 2010, tomado como deflator o IPCA. Só em outubro foram obtidos R$ 88,741 bilhões.

    A receita de alguns tributos nesses dez meses aumentou bem mais do que a média. Destacaram-se a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, que cresceram respectivamente, 24,15% e 14,16% sobre igual período de 2010. A nova previsão já contempla desaceleração em novembro. A arrecadação manterá crescimento sobre 2010, mas menor.

    A ampliação do limite de gastos discricionários não foi igual à da projeção de receita, porque algumas despesas obrigatórias serão maiores do que o previsto. Entre as principais estão o seguro-desemprego, o abono salarial anual a trabalhadores de baixa renda e os benefícios da Previdência Social. Ainda assim, como arrecadará mais, a Previdência terá déficit menor.

    Houve redução de R$ 188 milhões na previsão de transferências obrigatórias a Estados e municípios, agora orçadas em R$ 165,568 bilhões. A previsão de receita cresceu apenas em tributos não sujeitos a repartição. Só com a CSLL, que não é repartida, o governo espera, este ano, arrecadar R$ 2,2 bilhões a mais do que previa há dois meses.

    A receita com dividendos foi a que teve a com previsão de alta mais expressiva. O Tesouro receberá das estatais, na condição de acionista controlador, R$ 21,869 bilhões este ano, R$ 4,7 bilhões além do esperado.

    A arrecadação de 2011 será maior do que a imaginada há dois meses, apesar da queda da projeção de crescimento real da economia. Fazenda e Planejamento trabalham com a hipótese de que o PIB aumentará apenas 3,8% e não mais 4,5% este ano. Os ministérios também têm nova projeção de inflação. Preveem que o IPCA fechará 2011 com alta de 6,4%.

    Em comparação ao que previa o Orçamento aprovado pelo Congresso, a receita primária prevista para 2011 subiu R$ 44,821 bilhões -a estimativa original era de R$ 967,626 bilhões. INFO:"http://www.valor.com.br/brasil/1102100/arrecadacao-federal-deve-ultrapassar-r-1-trilhao-este-ano-projeta-relatorio"




    18-11 - Santander Espanha vai vender quase 8% do banco no Brasil...

    O banco espanhol Santander venderá uma fatia de quase 8% da subsidiária brasileira, o Santander Brasil, segundo material enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso equivale a cerca de R$ 4,5 bilhões.

    A venda será feita por meio de recibos de ações, os ADS (American Depositary Shares). Com isso, a matriz espanhola reduzirá sua participação na unidade brasileira de 82,26% para 74,06%.

    Em setembro do ano, o banco já havia comunicado a venda de outros 2,75% do Santander Brasil por meio de duas unidades: Madesant e Santander Insurance. Desta vez, os vendedores são Grupo Empresarial Santander e novamente a Mandesat.

    As units do Santander Brasil estavam caindo 5,19%, cotadas a R$ 13,51, a segunda maior queda do Ibovespa, que recuava 2,67% por volta das 17h10.

     

     

    Info: http://www.valor.com.br/




    17-11 - Bancos da zona euro podem cortar US$ 500 bi em crédito..

    A necessidade de recapitalização poderá levar os bancos da zona do euro a reduzir em US$ 500 bilhões os financiamentos para economias emergentes nos próximos meses, principalmente para os países da Europa do Leste. A avaliação é do Royal Bank of Canadá (RBC), em estudo dirigido pelo economista Nick Chamie.

    Ele prevê saída de capital dos emergentes pelo menos até julho de 2012, quando os bancos europeus precisam cumprir novas exigências de capital próprio adicional.

    Os bancos da zona do euro enfrentam forte estresse financeiro em termos de queda de valor e exigências de capital adicional. O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) estima que, para alcançarem o novo requerimento de capital de melhor qualidade de 9% ponderado pelos riscos, o jeito será vender ativos.

    O Morgan Stanley prevê que os bancos europeus vão reduzir coletivamente seus balanços em 2 trilhões de euros nos próximos 15 meses.

    Para o RBC, levando em conta o estresse sofrido pelos bancos dos EUA na crise de 2008, os bancos da zona do euro vão baixar a exposição em relação aos emergentes em pelo menos 20%, o equivalente a US$ 522 bilhões.

    No Brasil, os bancos da zona do euro têm exposição de US$ 317 bilhões, equivalente a 15% do PIB. Esses bancos representam 19% do mercado bancário nacional.

    Para o RBC, no entanto, os países mais expostos à forte redução de financiamento são República Checa, Hungria, Romênia e Polônia, onde a exposição dos bancos chega a ser duas vezes maior que o PIB. A fragilizada situação dos bancos da zona do euro poderá afetar também mais África do Sul, Indonésia, Malásia, Ucrânia e Argentina, segundo o banco canadense.

    O plano de recapitalização dos maiores bancos europeus terá intensa supervisão por parte das autoridades para evitar que as instituições financeiras aumentem seu capital de melhor qualidade vendendo ativos de maneira excessiva e causando forte contração no crédito para a economia real - mas isso, na Europa.

    As maiores instituições financeiras europeias terão prazo até 20 de junho de 2012 para aumentar a 9% seu capital de melhor qualidade - isso após contabilizar suas exposições a dívida soberana pelo valor de 30 de setembro. O "colchão temporário" deverá durar de um a três anos.

     

    Info: http://www.valor.com.br/



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