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    Notícias Ebm


    05-10 - Confiança de serviços tem segunda queda seguida, diz FGV...

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou queda de 0,4% em setembro, na comparação com agosto passando de 130,8 pontos para 130,3 pontos. Essa foi a segunda queda seguida, de acordo com o indicador, que se mantém acima da média histórica de 125,2 pontos.O levavantamento foi divulgado nesta quarta-feira (5).

    O resultado de setembro foi influenciado pelas perspectivas menos favoráveis em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-S) recuou 1,8%, para 146,5 pontos, o menor nível desde janeiro de 2011 (143,2).

    Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 1,4%, para 116,8 pontos, 3,8 pontos abaixo do mesmo mês do ano anterior. "Estes resultados mostram que a situação geral dos negócios está ligeiramente pior que no mesmo período do ano passado e as perspectivas estão menos otimistas para os meses seguintes no setor de serviços", disse a FGV, por meio de nota.

    O item que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual foi o que mais contribuiu para o aumento do Índice da Situação Atual entre agosto e setembro. O indicador subiu 2,3%, passando para 108,6 pontos. Das 2.689 empresas consultadas, 23,3% avaliam a demanda atual como forte, contra 22,6% no mês de agosto, enquanto 14,7% a consideram fraca (contra 16,4%, respectivamente).

    Demanda
    O indicador que mede as expectativas dos empresários em relação à demanda por seus serviços nos três meses seguintes foi o que mais influenciou na queda do Índice de Expectativas, com um recuo de 2,1%, atingindo 144,1 pontos, o menor desde janeiro de 2011 (139,7).

    A proporção de empresas prevendo o aumento da procura por seus serviços diminuiu de 51,2% para 50,0 % entre agosto e setembro; enquanto a parcela das que esperam uma demanda menor passou de 4,0% para 5,9% do total.

     

     

    Info: http://g1.globo.com




    04-10 - Novo Mercado deve ter 3 emissões neste ano...

    O Novo Mercado de Renda Fixa, iniciativa capitaneada pela Anbima para estimular as captações de dívida de longo prazo no país, deve contar com até três emissões ainda este ano. A expectativa é do presidente da associação, Marcelo Giufrida.

    O código de regulação do Novo Mercado foi aprovado em assembleia na sexta-feira. As normas sofreram apenas ajustes pontuais em relação à proposta apresentada no início do ano e colocada em audiência pública em agosto, segundo Giufrida.

    De um modo geral, as regras do Novo Mercado de Renda Fixa procuram estimular a liquidez e a transparência das emissões. Para obter o selo da Anbima, as emissões precisarão cumprir uma série de requisitos, entre eles a participação de, no mínimo, dez investidores, com concentração individual máxima de 20%, possuir classificação de risco e não ter remuneração atrelada ao Depósito Interfinanceiro (DI).

    Entre as mudanças em relação à proposta original está a retirada do prazo de 3 a 6 meses da taxa de juros de referência (libor brasileira) expressa no código original. A ideia é dar flexibilidade caso surjam outras taxas no mercado. A regra também flexibilizou a obrigação de recompra dos papéis pelo emissor em caso de mudança no controle da companhia ou de descumprimento das normas. Agora, a recompra só será obrigatória caso seja solicitada pelo investidor.

    A proposta de criação do Novo Mercado de Renda Fixa é abertamente inspirada no segmento de listagem da BM&FBovespa de ações de empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa. O objetivo da Anbima com o projeto é aumentar a participação do mercado de capitais no financiamento de longo prazo da economia, afirma Giufrida.

    A associação decidiu dividir as operações em dois segmentos, de acordo com o prazo. O conceito foi definido em sintonia com as medidas de incentivo fiscal anunciadas pelo governo no fim do ano passado, que contemplam a isenção de imposto de renda para pessoas físicas e estrangeiros no investimento em papéis privados.

    Assim, as operações com prazo médio ponderado de quatro anos - o equivalente a aproximadamente seis anos de prazo total - serão "listadas" no segmento de longo prazo, enquanto as demais serão consideradas de curto prazo.

    Além do incentivo fiscal, as emissões de longo prazo contarão com os mecanismos de incentivo às negociações no mercado secundário em estudo pela Anbima em conjunto com o governo. A criação de fundos de liquidez, uma das iniciativas mais aguardadas pelo mercado, continua em discussão, segundo Giufrida. "O governo está fazendo a parte dele, mas com a crise as prioridades naturalmente mudaram", afirma.

    Giufrida considera que a turbulência externa aumenta a necessidade de criar condições para que as necessidades de recursos de longo prazo sejam supridas pelo mercado interno. "Como o país passou com certa tranquilidade pela crise, criou-se uma falsa impressão de que está tudo pronto em termos de regulação", diz. Desde 2008 a associação intensificou as iniciativas para aprimorar a regulação do mercado, de acordo com o executivo.

    As regras aprovadas pela Anbima foram elogiadas pelo advogado José Eduardo Queiroz, sócio do Mattos Filho Advogados. "A experiência com a autorregulação ajudou a levar o mercado brasileiro a um patamar superior", destaca. O advogado também espera que as primeiras emissões no Novo Mercado ocorram logo e diz que o escritório trabalha com várias operações que poderão atender às condições para obter o selo da Anbima.

     

     

    Info: http://www.valor.com.br

     




    03-10 - Grécia anuncia que não vai conseguir cumprir as metas...

    As bolsas da Ásia e da Europa começaram a semana com fortes prejuízos. O anúncio do governo da Grécia de que não vai conseguir cumprir as metas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) deixou os investidores apreensivos. O ajuste fiscal na Grécia está cada vez mais complicado. Os próprios gregos admitiram que não vão conseguir cumprir a meta de déficit.

    O projeto de orçamento aprovado no domingo (2) prevê um déficit fiscal de 8,5% do PIB da Grécia, bem acima da meta fixada com o FMI, que é de 7,6%. O ministro das Finanças alegou que o estouro da meta se deve ao impacto da recessão acima do esperado. A economia grega encolheu em 5,5%, quando era prevista uma retração de 3,8%.

    A Grécia também anunciou que vai colocar 30 mil funcionários públicos em uma reserva de trabalho até o fim do ano, ou seja, uma geladeira. Eles passam a receber apenas parte dos salários e depois de um ano, se não forem reintegrados, podem ser demitidos. A medida é para reduzir o tamanho do setor público, uma das exigências do Fundo Monetário Internacional.

    Os gregos saíram outra vez às ruas para protestar. Nas ruas de Atenas, houve mais protestos contra o governo. Representantes do FMI, que deveriam participar de uma reunião no Ministério dos Transportes da Grécia justamente para discutir essa situação toda, foram impedidos de entrar. Os manifestantes são contra as medidas de austeridade do governo.

    Também na Inglaterra, varias pessoas foram às ruas para protestar contra o primeiro-ministro David Cameron. Em Manchester, na Inglaterra, onde acontece a convenção do Partido Conservador do primeiro-ministro David Cameron, mais de 35 mil pessoas saíram às ruas para protestar. O pequeno grupo tentou invadir o encontro, mas foi impedido pela polícia. A intenção do governo é cortar cerca de R$ 300 bilhões até 2015. Também está previsto aumento de impostos a partir do ano que vem. Por enquanto são previsões, mas que já assustam os londrinos.

     

     

    Info: http://g1.globo.com




    03-10 - Investimentos: dólar na dianteira e Bovespa na lanterna...

    Em setembro, a crise da dívida soberana europeia guiou o comportamento de investidores. O receio que a Grécia não cumpra as metas impostas para receber nova rodada de auxílio e os possíveis efeitos de uma moratória grega sobre o sistema financeiro causaram fuga para ativos considerados seguros em tempos de turbulência.

    O dólar comercial foi o maior beneficiado nessa corrida. A moeda subiu 18,14% em setembro, o campeão dentro do ranking de investimentos acompanhados pelo Valor. Mas cautela, pois o movimento de alta da moeda não deve se sustentar no longo prazo, segundo analistas.

    Mesmo com a crise rondando a Europa, a segunda melhor opção foi o euro, que acumulou ganho de 9,07% no mês.

    Já o ouro, clássico porto seguro dos investidores, teve ganhos mais modestos em setembro. O metal precioso subiu 3,07% na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Segundo o administrador de investimentos Fábio Colombo, o aumento menor pode ser explicado pela sequência de altas do metal nos últimos meses, fazendo com que outros ativos, como o dólar, parecessem mais atraentes para investidores.

    Fechando a lista de ganhadores estão as aplicações de renda fixa. Tanto o CDI quanto o o CDB subiram 0,94%. A caderneta de poupança, como é comum, ganhou 0,6% no mês.

    Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o sexto mês seguido de queda. O Ibovespa terminou o mês com recuo de 7,38%.

    Na perspectiva anual, as posições do ranking trocam de lugar. O ouro é o melhor investimento, com alta de 19,39%, seguido pelo dólar comercial, com valorização de 12,97%.

    No ano, o Ibovespa recua 24,5%. Já na renda fixa, o CDI ganha 8,70% e o CDB sobe 8,66%. A caderneta de poupança tem retorno de 5,62%.

     

    Info: http://www.valor.com.br/




    29-09 - Humor piora e dólar sobe 1,82%, para R$ 1,837...

    Depois de três dias de queda e um ajuste de 4,80% para baixo, o dólar voltou a tomar fôlego ante o real. A demanda por moeda americana cresceu durante à tarde, conforme o humor externo piorou, provocando a queda de bolsas, commodities e outras moedas.

    No fim do dia, o dólar comercial mostrava alta de 1,82%, a R$ 1,837 na venda, mas fez máxima a R$ 1,842 e mínima a R$ 1,801. No mês, a moeda americana acumula alta de 15,32%.

    Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar pronto avançou 1,64%, para R$ 1,8252. O giro do dia ficou em US$ 40,75 milhões contra US$ 38,75milhões no pregão anterior.

    Também na BM&F, o dólar para outubro mostrava alta de 1,57%, a R$ 1,8355, mas já fez máxima a R$ 1,8385 (+1,74%).

    No câmbio externo, o dólar ganha do euro e de outras moedas emergentes, como o peso mexicano, dólar canadense e dólar australiano. O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, avançava 0,31%, a 78,03 pontos. Enquanto o euro caía 0,27%, a US$ 1,355.

    De volta ao câmbio local, o diretor da Corretora Futura, André Ferreira, nota que o mercado parece mais calmo na ausência de grandes novidades envolvendo a crise na Europa.

    No entanto, o dólar segue e seguirá pressionado, diz o especialista, apontando para a posição comprada do estrangeiro no mercado futuro, além da "proibição" à venda de moeda que existe no mercado local via cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre ampliação de posição vendida em derivativos de câmbio.

    "Qualquer espirro lá fora e o dólar pode voltar à corrida de alta novamente", diz o especialista.

    Para Ferreira, o governo deve estar esperando a Medida Provisória (MP) do IOF ser votada para zerar a tributação de 1%.

    Em parecer preliminar sobre a MP, o relator da medida, o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR), prevê a dispensa do recolhimento do tributo entre 27 de julho e 16 de setembro deste ano.

    Para Ferreira, essa limitação tem de ser revista. Não faz sentido tributar a venda de moeda em uma situação como a atual. O mercado está distorcido, por isso, o dólar sobe mais aqui do que lá fora em dias ruins e cai menos em dias bons.

    "O time da venda joga com menos gente. Seria como um 11 contra seis no futebol. A vantagem está do lado do comprado", exemplifica.

    Ampliando a análise, Ferreira acredita que a possibilidade de piora do cenário externo já está no preço dos ativos. Então, qualquer sinal de alívio, qualquer indicação de o default da Grécia ser postergado, deve gerar resposta positiva do mercado.

    No quadro atual, os investidores estão na defensiva, o dinheiro está empoçado em dólar e em títulos da dívida americana, que seguem mostrando taxas em recordes de baixa.

    Fluxo Cambial

    Como acontece toda a quarta-feira, o Banco Central (BC) apresentou nova parcial sobre o fluxo cambial. Agora em setembro até o dia 23, o saldo é positivo em US$ 8,084 bilhões, sendo US$ 7,789 bilhões na conta comercial e US$ 295 milhões na conta financeira.

    No mesmo período, o BC tirou de circulação US$ 327 milhões via compras no mercado à vista. Cabe lembrar que o BC não compra moeda à vista desde o dia 13 de setembro.

    Como o fluxo é superior à compra, ocorre uma "sobra efetiva" de dólares no mercado e essa moeda vem sendo utilizada pelos bancos para montar posição comprada no mercado à vista. No período, o estoque comprado em dólar físico ronda US$ 1,5 bilhão, contra uma posição vendida de US$ 6,257 bilhões no fim de agosto.

    Esses dados apresentados pela autoridade monetária também elucidam que toda a alta que o dólar acumulou (e acumula) no mês não tem relação com fluxo cambial. Há, de fato, sobra de moeda, mas o preço do dólar no mês até o dia 23 subia 14,8%.

    A puxada de alta veio, em grande parte, do mercado futuro, onde os estrangeiros viram a mão e passaram a deter posição comprada em dólar. O movimento da BM&F foi tão intenso que levou o BC a vender contratos de swap na semana passada, coisa que não acontecia desde junho de 2009. Outro fator que deu força ao dólar foi o aumento da instabilidade externa.

    De volta aos dados do BC, chama atenção uma variação negativa das reservas internacionais de US$ 2,942 bilhões no mês até o dia 23. Segundo um operador, o BC não abre o motivo da variação, mas tudo indica que a perda seja reflexo do comportamento da carteira de moedas na qual parte das reservas está investida.

    Mercado Futuro

    No fim da semana, o dólar para outubro deixa de ser negociado e os investidores podem rolar suas posições para novembro (ou outro vencimento) ou deixa-las "morrer" pela Ptax. Tanto a rolagem dessas posições quanto a briga entre comprados (pró-dólar) e vendidos (pró-real) se acirram a partir de quinta-feira.

    Depois de fortes movimentações na semana passada, as posições pouco oscilam na BM&F. O não residente segue vendido em US$ 3,415 bilhões, exposição composta por US$ 9,997 bilhões comprados em dólar futuro e US$ 13,412 bilhões vendidos em cupom cambial (DDI - juro em dólar).

    Já os bancos mostram estoque líquido vendido de US$ 5,258 bilhões, sendo US$ 12,188 bilhões vendidos em dólar futuro e US$ 6,930 bilhões comprados em cupom cambial.

     

     

    Info: http://www.valor.com.br/

     



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